sexta-feira, 27 de junho de 2008

TCC Aprovado

dia 26 de Junho as 16h lá estava eu no auditório da furb para apresentar meu trabalho. Chovia copiosamente. E eu de moto... hehheehe Dia tipico pra ficar em casa dormindo. A banca se atrasou, alguns poucos minutos, que para mim foi uma eternidade.
Apesar do nervosismo e de alguns errinhos a banca deu a nota: 9,8 do orientador, 9,6 do professor convidado e 9,0 do profissional convidado.
Fechou a nota final com 9,5... estou feliz, aliviado e pronto pra próxima...
mas infelizmente na hora de assinar o contrato pra começar a pós o povo não compareceu e vo ter que esperar mais um pouco...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Post do Ariel na comunidade da FURB sobre tema do meu TCC

ariel
excelente tema israel. não sei tua posição quanto ao assunto, mas saiba que em são paulo o esquema pegou mesmo. é interessante perceber como as verbas e os esforços criativos estão naturalmente caminhando para:1) ações de guerrilha offline;2) utilização, como experiência interativa com a marca ou o produto, da internet e das redes sociais;2) material gráfico (muitas vezes interativo) em escadas rolantes, elevadores, banheiros, etc.;3) promoção de mini eventos em grandes concentrações de pessoas dentro de shoppings, bares, teatros e cinemas.minha opinião? que derrubem tudo. o conceito de mídia como "mídia" está esvaziando-se cada vez mais com a utilização crescente dos brand entertainment e brand content. não basta mais veicular mensagens e sim criar experiências. aliás, tantas possibilidades aí para serem exploradas e nego fica chorando por isso?o que mais me emputece é ver agências reclamando dessas leis porque temem perder o bv no final do mês. e a ferramenta fundamental da nossa profissão, a criatividade, onde fica? não temos de oferecer soluções, e não apenas mídia, aos nossos clientes?aliás, parabéns pela idéia do blog! fiz um que me ajudou muito na minha monografia e nas minhas decisões profissionais depois. pena que saiu do ar...abraços cara! quando tiver por aí, vamos combinar um cerveja e conversar sobre o assunto!

sábado, 7 de junho de 2008

Pós Graduação

Recebi email ontem (06/06/08) do Departamento de Pós graduação da Furb com o contrato em anexo que tive que assinar em duas vias e deixar lá no DPG. Fiquei bem feliz e empolgado pois deve começar o curso ainda esse mês...
Em breve serei Publicitário especialista em novas mídias, rádio e Televisão. Hehehe

E que venha a apresentação !

O TCC está pronto. Agora está na correção ortográfica, depois disso é ver se meu orientador tem alguma correção ou alteração de titulos, inclusive do TCC que ainda não está 100% definido e entregar para na última semana do mês de junho, a data certa ainda vai ser definida, apresentar o trabalho para banca examinadora. Para formar a banca eu indiquei 4 pessoas. 2 profissionais que atuam no mercado, sendo eles: Diogo Scandolara, publicitário, diretor de arte e que também é professor universitário e Samir Cézar Túrmina, formado em Publicidade e Propaganda (FURB), conquistou 7 Prêmios no Talento Universitário e foi 1º lugar no Expocom-Belo Horizonte. Possui diversos cursos de extensão universitária nas áreas de comunicação, marketing e design (PUC-RS, SENAC-SP, ADGBrasil-SP). Participou de vários cursos de aperfeiçoamento nas áreas de vídeo, criação publicitária e produção gráfica, chegando a estagiar numa das maiores gráficas da América Latina – Gráficos Burti-SP. Atua profissionalmente a cerca de 7 anos.

E como professores Luis Roberto Del Carratore, professor de mídia e estratégias de mídia e Armando Pilla, já orientou projeto experimental na parte de criação e leciona redação publicitária para roteiros de televisão.

Resumo TCC: Publicitários X Poluição Visual

O objetivo desta monografia é conhecer as implicações da lei sobre mídia exterior implantada na cidade de São Paulo, com profissionais de criação, produção, mídia e atendimento na cidade de Blumenau. A lei ficou conhecida como Lei Cidade Limpa. Criada pelo prefeito Gilberto Kassab, entrou em vigor no mês de janeiro do ano de 2007. Através de pesquisa bibliográfica se conceituou propaganda ao ar livre e sua história, no mundo e no Brasil. Também se conceituou poluição visual urbana e sua incidência nas grandes capitais brasileiras, além de estudar a poluição visual também em cidades de pequeno porte. Um estudo de caso foi realizado para conhecer o assunto na capital paulista. Para se conhecer as implicações desta lei na cidade de Blumenau foi realizada uma pesquisa qualitativa entre profissionais de nove agências de publicidade e propaganda. Através desta pesquisa decobriu-se que alguns profissionais concordam com a lei cidade limpa pois segundo eles a situação na metrópole paulista saiu do controle. Mas existem bons argumentos dos profissionais que são contra a lei, pois em vez de regulamentar a mídia exterior na cidade de São Paulo o prefeito simplesmente baniu a propaganda ao ar livre e limitou o uso das fachadas comerciais para anúncios indicativos. Através da pesquisa descobriu-se também que os publicitários pouca ou nenhuma culpa têm com relação a poluição visual, inclusive tentaram sem êxito trabalhar junto com a prefeitura para regulamentar a mídia exterior. Através do resultado desta pesquisa conseguiu-se dar sugestões para que a cidade de Blumenau não se torne tão poluída visualmente falando, evitando assim, que uma lei tão drástica como a Lei Cidade Limpa seja aplicada em Blumenau.
Palavras Chave: Propaganda ao ar livre. Poluição visual urbana. Lei Cidade Limpa.

Capítulo 6. Conclusão

A intenção inicial desde trabalho era conceituar a mídia exterior, conhecer sua história no mundo e no Brasil, abordar o assunto no estado de Santa Catarina, assim como conceituar a poluição visual e a sua incidência pelo país. Além disso, comparar a poluição visual de grandes centros com cidades de pequeno porte, de diferentes estados do Brasil. Fazer um estudo de caso da lei Cidade Limpa criada pelo prefeito Gilberto Kassab e trazer esta discussão para nossa realidade em Blumenau. Para isto realizou-se a pesquisa qualitativa, na forma de questionário priorizando as questões subjetivas, para que os profissionais entrevistados tivessem a oportunidade de comentar suas experiências e suas percepções sobre o assunto. Todos estes objetivos foram cumpridos e a expectativa das respostas dos profissionais envolvidos aguardada com muita ansiedade. Um material muito rico foi adquirido, opiniões controversas, linhas de pensamento totalmente diferentes. Pontos em comum entre cada profissional também foram encontrados. Era isso mesmo que este trabalho pretendia, conhecer estes profissionais que atuam no mercado que este autor estará fazendo parte.
A segunda iniciativa desde trabalho era de alertar os profissionais de publicidade e propaganda sobre os malefícios da poluição visual resultante da propaganda ao ar livre. E foi ai a surpresa maior. Através da pesquisa bibliográfica descobriu-se três pontos importantes: (1) Existem os ambientalistas que geralmente são radicais no assunto. Para eles se tem uma marca de refrigerante numa peça publicitária na rua ou se aparece uma marca estrangeira do setor de fast-food é a maldita poluição visual tomando conta das cidades. O excesso de informação deixa as pessoas atordoadas e eles seguem argumentando e agindo para que a propaganda seja proibida nas cidades sem dados concretos; (2) Existem também os políticos. Estes têm opiniões controversas sobre o assunto. Alguns proíbem totalmente, no caso do prefeito da capital paulista, outros liberam e até aumentam o tamanho das placas e colocam empenas nos edifícios para que os moradores possam usufruir do dinheiro gerado pela publicidade. Alguns tomam decisões menos drásticas como o prefeito do Rio de Janeiro que faz questão de ressaltar que a lei implantada na cidade é mais flexível que a implantada em São Paulo; (3) Os publicitários, que vem sendo bombardeados constantemente com ações para banir a propaganda que faz parte da vida dos homens desde o tempo da Grécia antiga. Neste trabalho fica claro que os publicitários não são os causadores da poluição visual e querem continuar trabalhando e para isto se dispõem a trabalhar junto com as prefeituras para se regulamentar a mídia exterior, como foi feito em Blumenau, coibir os excessos e não bani-la da cidade, fechando empresas, deixando funcionários desempregados. É possível que o excesso de propaganda na capital paulista é conseqüência do alto nível de trabalho informal gerado por uma quantidade enorme de emigrantes que vão a capital paulista em busca de uma vida melhor e muitas vezes ficam a margem da sociedade. O próprio prefeito de São Paulo, citado no início do capítulo quatro diz que noventa por cento da propaganda na cidade está irregular, pois que o prefeito trabalhe para fiscalizar e retirar os irregulares. Apesar da dimensão da metrópole paulista ser um fator que dificulta, mas isso não impede que seja feita a fiscalização. A lei criada por ele atinge diretamente as empresas sérias, a associação brasileira de anunciantes se posicionou contra, empresas cadastradas na Central do Outdoor fecharam, o SEPEX de São Paulo tentou contribuir para regulamentação, não são esses profissionais capacitados que fazem a propaganda de qualidade em nosso país os responsáveis pela poluição visual. O setor de publicidade cresce a cada ano que passa, com exceção da mídia exterior que em 2007 teve queda nos investimentos como conseqüência da lei cidade limpa.
Assim, é possível afirmar que este trabalho apresenta dois posicionamentos em relação à Lei Cidade Limpa: (1) à favor, por concordar que os excessos devem ser coibidos (diversos publicitários concordam, que o excesso prejudica a assimilação da mensagem que todos os bons profissionais estudam para passar da melhor maneira para os clientes trazendo retorno sem poluir visualmente as cidades); (2) contra, por discordar da forma como ela foi imposta pela prefeitura de São Paulo (negando-se em aceitar a cartilha de modificação do decreto existente na capital para regulamentar a propaganda ao ar livre proposta pelo Sepex).
Este trabalho acredita que existem fatores desconhecidos da população que levaram o prefeito de São Paulo a criar esta lei tão drástica. Algumas hipóteses para o assunto: (1) serem fatores de interesse político. (2) ter muito dinheiro envolvido na questão das concessões para uso do mobiliário urbano que não foram citados na lei cidade limpa.
As limitações deste trabalho não permitiram abordagens como os efeitos da poluição visual nas pessoas, assim, sugere-se pesquisar a influência da propaganda ao ar livre em acidentes de trânsito, por exemplo. Outra sugestão é estudar como o cérebro lida com o excesso de informação, pois sabe-se, que nem tudo que é visto durante o dia, é assimilado, deflagrando a discussão sobre a relação entre excesso de informação e saúde humana. Além disso, propõem-se também um estudo de caso para a cidade de Blumenau após a implantação da lei que regulamenta a mídia exterior para se registrar as mudanças na cidade antes e depois da lei. Outra sugestão é pesquisar se existe relação entre o índice de desenvolvimento humano citado no capítulo 3, com a poluição visual.
Publicitários não são responsáveis pela poluição visual.

Capítulo 5. Publicitários X Poluição Visual

Após conceituar mídia exterior, apresentar dados históricos sobre sua evolução no mundo e no Brasil, conceituar poluição visual urbana, suas conseqüências em grandes centros, abordar o assunto em centros menores, definir as causas e conseqüências da lei cidade limpa, estudar e comentar casos sobre a lei na cidade de São Paulo, o último objetivo proposto por este trabalho é conhecer as implicações da lei cidade limpa, com profissionais de criação, produção, mídia e atendimento na região de Blumenau. Para isto, aplicou-se uma pesquisa qualitativa que segundo Yin (2005) serve para qualificar acontecimentos contemporâneos e a forma como a lei foi assimilada pelos profissionais de publicidade e propaganda na cidade de Blumenau. Este trabalho também leva em consideração a opinião dos entrevistados sobre poluição visual urbana, e como combatê-la.

5.1 Direito de resposta

Para conhecer como a lei foi assimilada pelos profissionais de comunicação de Blumenau foi enviada a pesquisa para várias agências, exibidoras de mídia exterior e órgãos públicos da cidade. Foram nove agências de publicidade e propaganda que responderam a pesquisa, uma exibidora e um órgão público. Sendo as agências: Duall Comunicação, Direcional Propaganda, Free Comunicação, Guest Propaganda, Metra Publicidade, Pfau Comunicação, Portifolium, Seven Comunicação e Kryo Hunter. Como exibidora a Scata painéis respondeu e o órgão público, a secretaria de comunicação da Prefeitura Municipal de Blumenau.

Opnião dos Entrevistados sobre a Lei Cidade Limpa

O entrevistado 01 conhece e concorda com a lei cidade limpa, “Em função da poluição visual mesmo, é tanta informação que acaba deixando as pessoas atordoadas”. Ainda segundo a lei cidade limpa o entrevistado 01 diz que: “São Paulo é uma metrópole com muito comércio, inclusive informal, se todos não colaborarem, vira bagunça mesmo! Para se combater a poluição visual deve-se criar leis para todos e a prefeitura deve fiscalizar”. Com relação à poluição visual o entrevistado 01 comenta “Poluição visual só acontece por pessoas que não tem orientação de publicitários, tem que haver planejamento!”.
O entrevistado 07, diferente dos demais entrevistados conhece mas não concorda com a lei cidade limpa “Boa propaganda não suja a cidade, informa, diverte e alerta... Ela tem uma função e não pode ser censurada”
O entrevistado 10 concorda com o entrevistado 07 e também é contra a lei cidade limpa, “A restrição e fiscalização é boa. A proibição é um exagero desnecessário”. Para se evitar a poluição visual deve-se “criar e se fazer cumprir as leis sobre a utilização do espaço público”.
O entrevistado 11 também não concorda com a lei cidade limpa e ainda ressalta um aspecto muito importante, os empregos que foram perdidos no processo de implantação da lei cidade limpa “não concordo da forma como foi realizada. Além de prejudicar diversas empresas de exibição que geravam muitos empregos, as pequenas empresas viam no outdoor uma maneira barata e localizada de divulgar sua empresa, produto ou serviço e ficaram impossibilitadas de usarem. Para os grandes anunciantes a verba é simplesmente redirecionada”.
Segundo os dados obtidos pela pesquisa apresentada, a maioria dos entrevistados já viu anúncios colocados de forma irregular na cidade, é a favor da restrição das fachadas pela prefeitura, entende que é a própria prefeitura quem deve fiscalizar a mídia externa, não concorda com a utilização do mobiliário urbano para anunciar um produto ou serviço, ou concorda, desde que seu uso seja planejado e principalmente sem excessos. Com relação à lei Cidade Limpa as opiniões ficaram divididas. Comentários muito pertinentes foram feitos, principalmente com relação a total proibição da propaganda ao ar livre.

Poluição Visual em Blumenau

Opnião dos profissionais que atuam na área de Publicidade e Propaganda em Blumenau.
Foram entrevistados quinze profissionais no total, abordando as áreas de criação, produção, mídia e atendimento.
Para conhecer como anda a situação da propaganda ao ar livre em Blumenau, foi perguntado se os entrevistados costumam receber muitos folders, panfletos, flyers, quando estão andando na rua ou parado no semáforo. Se já se constrangeram ou se distraíram por alguma mídia exterior ou ainda se já viram placas, faixas em locais inadequados. E se concordam com a restrição da prefeitura das fachadas de estabelecimentos comerciais para uso de anúncios indicativos.
Com relação à limitação do uso da fachada o entrevistado 01 comenta: “É preciso se criar um padrão de veiculação, se não vira bagunça mesmo. O que mais tem saído de circulação tem sido mesmo as propagandas grotescas”. O Entrevistado 01 ainda responde que “não concorda com a utilização de postes e calçadas, pois polui o ambiente sem trazer retorno”.
O assunto é polêmico, enquanto uns opinam pensando na poluição visual outros pensam em estratégias para acrescentar o poder de persuasão e obter retorno para seus clientes, como diz o entrevistado 06 sobre o uso do mobiliário urbano: “Pode ser usado, desde que bem planejado, como por exemplo, num ambiente de guerrilha” O entrevistado 02 concorda sobre a utilização do mobiliário urbano e diz que: “Se bem utilizado, acredito ser útil e uma excelente forma de divulgar um produto / serviço, mas sem excessos”.
Desta forma a pesquisa foi feita com todos os entrevistados, por motivos de tamanho dos post, não colocarei todas as respostas dos entrevistados. Em breve o TCC estará na Biblioteca da Furb.
Como Combater a Poluição visual
Com base nos dados obtidos pela pesquisa bibliográfica e nas entrevistas com profissionais que atuam na cidade de Blumenau assim como o estudo de caso da lei cidade limpa implantada na capital paulista este trabalho se propõe a contribuir para que a cidade de Blumenau não se torne mais poluída visualmente falando e que nem chegue ao ponto em que a cidade de São Paulo chegou. Para isso sugerem-se algumas atitudes que deve ser levado em consideração com relação à mídia exterior na cidade de Blumenau: (1) padronização; (2) regulamentação.