quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Preciso voltar !!

Sei que preciso voltar a postar aqui... mas ultimamente tenho usado só o twitter...
Ah, queria dizer que a Pos graduation hehehe fechou e a turma eh bem massa, galerinha doida, adora tomar umas e outras hahahaha Ja passou a primeira materia, pesquisa em comunicacao e agora estamos tendo mensagem e midia, com o Beto... beemm bacana !

sexta-feira, 27 de junho de 2008

TCC Aprovado

dia 26 de Junho as 16h lá estava eu no auditório da furb para apresentar meu trabalho. Chovia copiosamente. E eu de moto... hehheehe Dia tipico pra ficar em casa dormindo. A banca se atrasou, alguns poucos minutos, que para mim foi uma eternidade.
Apesar do nervosismo e de alguns errinhos a banca deu a nota: 9,8 do orientador, 9,6 do professor convidado e 9,0 do profissional convidado.
Fechou a nota final com 9,5... estou feliz, aliviado e pronto pra próxima...
mas infelizmente na hora de assinar o contrato pra começar a pós o povo não compareceu e vo ter que esperar mais um pouco...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Post do Ariel na comunidade da FURB sobre tema do meu TCC

ariel
excelente tema israel. não sei tua posição quanto ao assunto, mas saiba que em são paulo o esquema pegou mesmo. é interessante perceber como as verbas e os esforços criativos estão naturalmente caminhando para:1) ações de guerrilha offline;2) utilização, como experiência interativa com a marca ou o produto, da internet e das redes sociais;2) material gráfico (muitas vezes interativo) em escadas rolantes, elevadores, banheiros, etc.;3) promoção de mini eventos em grandes concentrações de pessoas dentro de shoppings, bares, teatros e cinemas.minha opinião? que derrubem tudo. o conceito de mídia como "mídia" está esvaziando-se cada vez mais com a utilização crescente dos brand entertainment e brand content. não basta mais veicular mensagens e sim criar experiências. aliás, tantas possibilidades aí para serem exploradas e nego fica chorando por isso?o que mais me emputece é ver agências reclamando dessas leis porque temem perder o bv no final do mês. e a ferramenta fundamental da nossa profissão, a criatividade, onde fica? não temos de oferecer soluções, e não apenas mídia, aos nossos clientes?aliás, parabéns pela idéia do blog! fiz um que me ajudou muito na minha monografia e nas minhas decisões profissionais depois. pena que saiu do ar...abraços cara! quando tiver por aí, vamos combinar um cerveja e conversar sobre o assunto!

sábado, 7 de junho de 2008

Pós Graduação

Recebi email ontem (06/06/08) do Departamento de Pós graduação da Furb com o contrato em anexo que tive que assinar em duas vias e deixar lá no DPG. Fiquei bem feliz e empolgado pois deve começar o curso ainda esse mês...
Em breve serei Publicitário especialista em novas mídias, rádio e Televisão. Hehehe

E que venha a apresentação !

O TCC está pronto. Agora está na correção ortográfica, depois disso é ver se meu orientador tem alguma correção ou alteração de titulos, inclusive do TCC que ainda não está 100% definido e entregar para na última semana do mês de junho, a data certa ainda vai ser definida, apresentar o trabalho para banca examinadora. Para formar a banca eu indiquei 4 pessoas. 2 profissionais que atuam no mercado, sendo eles: Diogo Scandolara, publicitário, diretor de arte e que também é professor universitário e Samir Cézar Túrmina, formado em Publicidade e Propaganda (FURB), conquistou 7 Prêmios no Talento Universitário e foi 1º lugar no Expocom-Belo Horizonte. Possui diversos cursos de extensão universitária nas áreas de comunicação, marketing e design (PUC-RS, SENAC-SP, ADGBrasil-SP). Participou de vários cursos de aperfeiçoamento nas áreas de vídeo, criação publicitária e produção gráfica, chegando a estagiar numa das maiores gráficas da América Latina – Gráficos Burti-SP. Atua profissionalmente a cerca de 7 anos.

E como professores Luis Roberto Del Carratore, professor de mídia e estratégias de mídia e Armando Pilla, já orientou projeto experimental na parte de criação e leciona redação publicitária para roteiros de televisão.

Resumo TCC: Publicitários X Poluição Visual

O objetivo desta monografia é conhecer as implicações da lei sobre mídia exterior implantada na cidade de São Paulo, com profissionais de criação, produção, mídia e atendimento na cidade de Blumenau. A lei ficou conhecida como Lei Cidade Limpa. Criada pelo prefeito Gilberto Kassab, entrou em vigor no mês de janeiro do ano de 2007. Através de pesquisa bibliográfica se conceituou propaganda ao ar livre e sua história, no mundo e no Brasil. Também se conceituou poluição visual urbana e sua incidência nas grandes capitais brasileiras, além de estudar a poluição visual também em cidades de pequeno porte. Um estudo de caso foi realizado para conhecer o assunto na capital paulista. Para se conhecer as implicações desta lei na cidade de Blumenau foi realizada uma pesquisa qualitativa entre profissionais de nove agências de publicidade e propaganda. Através desta pesquisa decobriu-se que alguns profissionais concordam com a lei cidade limpa pois segundo eles a situação na metrópole paulista saiu do controle. Mas existem bons argumentos dos profissionais que são contra a lei, pois em vez de regulamentar a mídia exterior na cidade de São Paulo o prefeito simplesmente baniu a propaganda ao ar livre e limitou o uso das fachadas comerciais para anúncios indicativos. Através da pesquisa descobriu-se também que os publicitários pouca ou nenhuma culpa têm com relação a poluição visual, inclusive tentaram sem êxito trabalhar junto com a prefeitura para regulamentar a mídia exterior. Através do resultado desta pesquisa conseguiu-se dar sugestões para que a cidade de Blumenau não se torne tão poluída visualmente falando, evitando assim, que uma lei tão drástica como a Lei Cidade Limpa seja aplicada em Blumenau.
Palavras Chave: Propaganda ao ar livre. Poluição visual urbana. Lei Cidade Limpa.

Capítulo 6. Conclusão

A intenção inicial desde trabalho era conceituar a mídia exterior, conhecer sua história no mundo e no Brasil, abordar o assunto no estado de Santa Catarina, assim como conceituar a poluição visual e a sua incidência pelo país. Além disso, comparar a poluição visual de grandes centros com cidades de pequeno porte, de diferentes estados do Brasil. Fazer um estudo de caso da lei Cidade Limpa criada pelo prefeito Gilberto Kassab e trazer esta discussão para nossa realidade em Blumenau. Para isto realizou-se a pesquisa qualitativa, na forma de questionário priorizando as questões subjetivas, para que os profissionais entrevistados tivessem a oportunidade de comentar suas experiências e suas percepções sobre o assunto. Todos estes objetivos foram cumpridos e a expectativa das respostas dos profissionais envolvidos aguardada com muita ansiedade. Um material muito rico foi adquirido, opiniões controversas, linhas de pensamento totalmente diferentes. Pontos em comum entre cada profissional também foram encontrados. Era isso mesmo que este trabalho pretendia, conhecer estes profissionais que atuam no mercado que este autor estará fazendo parte.
A segunda iniciativa desde trabalho era de alertar os profissionais de publicidade e propaganda sobre os malefícios da poluição visual resultante da propaganda ao ar livre. E foi ai a surpresa maior. Através da pesquisa bibliográfica descobriu-se três pontos importantes: (1) Existem os ambientalistas que geralmente são radicais no assunto. Para eles se tem uma marca de refrigerante numa peça publicitária na rua ou se aparece uma marca estrangeira do setor de fast-food é a maldita poluição visual tomando conta das cidades. O excesso de informação deixa as pessoas atordoadas e eles seguem argumentando e agindo para que a propaganda seja proibida nas cidades sem dados concretos; (2) Existem também os políticos. Estes têm opiniões controversas sobre o assunto. Alguns proíbem totalmente, no caso do prefeito da capital paulista, outros liberam e até aumentam o tamanho das placas e colocam empenas nos edifícios para que os moradores possam usufruir do dinheiro gerado pela publicidade. Alguns tomam decisões menos drásticas como o prefeito do Rio de Janeiro que faz questão de ressaltar que a lei implantada na cidade é mais flexível que a implantada em São Paulo; (3) Os publicitários, que vem sendo bombardeados constantemente com ações para banir a propaganda que faz parte da vida dos homens desde o tempo da Grécia antiga. Neste trabalho fica claro que os publicitários não são os causadores da poluição visual e querem continuar trabalhando e para isto se dispõem a trabalhar junto com as prefeituras para se regulamentar a mídia exterior, como foi feito em Blumenau, coibir os excessos e não bani-la da cidade, fechando empresas, deixando funcionários desempregados. É possível que o excesso de propaganda na capital paulista é conseqüência do alto nível de trabalho informal gerado por uma quantidade enorme de emigrantes que vão a capital paulista em busca de uma vida melhor e muitas vezes ficam a margem da sociedade. O próprio prefeito de São Paulo, citado no início do capítulo quatro diz que noventa por cento da propaganda na cidade está irregular, pois que o prefeito trabalhe para fiscalizar e retirar os irregulares. Apesar da dimensão da metrópole paulista ser um fator que dificulta, mas isso não impede que seja feita a fiscalização. A lei criada por ele atinge diretamente as empresas sérias, a associação brasileira de anunciantes se posicionou contra, empresas cadastradas na Central do Outdoor fecharam, o SEPEX de São Paulo tentou contribuir para regulamentação, não são esses profissionais capacitados que fazem a propaganda de qualidade em nosso país os responsáveis pela poluição visual. O setor de publicidade cresce a cada ano que passa, com exceção da mídia exterior que em 2007 teve queda nos investimentos como conseqüência da lei cidade limpa.
Assim, é possível afirmar que este trabalho apresenta dois posicionamentos em relação à Lei Cidade Limpa: (1) à favor, por concordar que os excessos devem ser coibidos (diversos publicitários concordam, que o excesso prejudica a assimilação da mensagem que todos os bons profissionais estudam para passar da melhor maneira para os clientes trazendo retorno sem poluir visualmente as cidades); (2) contra, por discordar da forma como ela foi imposta pela prefeitura de São Paulo (negando-se em aceitar a cartilha de modificação do decreto existente na capital para regulamentar a propaganda ao ar livre proposta pelo Sepex).
Este trabalho acredita que existem fatores desconhecidos da população que levaram o prefeito de São Paulo a criar esta lei tão drástica. Algumas hipóteses para o assunto: (1) serem fatores de interesse político. (2) ter muito dinheiro envolvido na questão das concessões para uso do mobiliário urbano que não foram citados na lei cidade limpa.
As limitações deste trabalho não permitiram abordagens como os efeitos da poluição visual nas pessoas, assim, sugere-se pesquisar a influência da propaganda ao ar livre em acidentes de trânsito, por exemplo. Outra sugestão é estudar como o cérebro lida com o excesso de informação, pois sabe-se, que nem tudo que é visto durante o dia, é assimilado, deflagrando a discussão sobre a relação entre excesso de informação e saúde humana. Além disso, propõem-se também um estudo de caso para a cidade de Blumenau após a implantação da lei que regulamenta a mídia exterior para se registrar as mudanças na cidade antes e depois da lei. Outra sugestão é pesquisar se existe relação entre o índice de desenvolvimento humano citado no capítulo 3, com a poluição visual.
Publicitários não são responsáveis pela poluição visual.

Capítulo 5. Publicitários X Poluição Visual

Após conceituar mídia exterior, apresentar dados históricos sobre sua evolução no mundo e no Brasil, conceituar poluição visual urbana, suas conseqüências em grandes centros, abordar o assunto em centros menores, definir as causas e conseqüências da lei cidade limpa, estudar e comentar casos sobre a lei na cidade de São Paulo, o último objetivo proposto por este trabalho é conhecer as implicações da lei cidade limpa, com profissionais de criação, produção, mídia e atendimento na região de Blumenau. Para isto, aplicou-se uma pesquisa qualitativa que segundo Yin (2005) serve para qualificar acontecimentos contemporâneos e a forma como a lei foi assimilada pelos profissionais de publicidade e propaganda na cidade de Blumenau. Este trabalho também leva em consideração a opinião dos entrevistados sobre poluição visual urbana, e como combatê-la.

5.1 Direito de resposta

Para conhecer como a lei foi assimilada pelos profissionais de comunicação de Blumenau foi enviada a pesquisa para várias agências, exibidoras de mídia exterior e órgãos públicos da cidade. Foram nove agências de publicidade e propaganda que responderam a pesquisa, uma exibidora e um órgão público. Sendo as agências: Duall Comunicação, Direcional Propaganda, Free Comunicação, Guest Propaganda, Metra Publicidade, Pfau Comunicação, Portifolium, Seven Comunicação e Kryo Hunter. Como exibidora a Scata painéis respondeu e o órgão público, a secretaria de comunicação da Prefeitura Municipal de Blumenau.

Opnião dos Entrevistados sobre a Lei Cidade Limpa

O entrevistado 01 conhece e concorda com a lei cidade limpa, “Em função da poluição visual mesmo, é tanta informação que acaba deixando as pessoas atordoadas”. Ainda segundo a lei cidade limpa o entrevistado 01 diz que: “São Paulo é uma metrópole com muito comércio, inclusive informal, se todos não colaborarem, vira bagunça mesmo! Para se combater a poluição visual deve-se criar leis para todos e a prefeitura deve fiscalizar”. Com relação à poluição visual o entrevistado 01 comenta “Poluição visual só acontece por pessoas que não tem orientação de publicitários, tem que haver planejamento!”.
O entrevistado 07, diferente dos demais entrevistados conhece mas não concorda com a lei cidade limpa “Boa propaganda não suja a cidade, informa, diverte e alerta... Ela tem uma função e não pode ser censurada”
O entrevistado 10 concorda com o entrevistado 07 e também é contra a lei cidade limpa, “A restrição e fiscalização é boa. A proibição é um exagero desnecessário”. Para se evitar a poluição visual deve-se “criar e se fazer cumprir as leis sobre a utilização do espaço público”.
O entrevistado 11 também não concorda com a lei cidade limpa e ainda ressalta um aspecto muito importante, os empregos que foram perdidos no processo de implantação da lei cidade limpa “não concordo da forma como foi realizada. Além de prejudicar diversas empresas de exibição que geravam muitos empregos, as pequenas empresas viam no outdoor uma maneira barata e localizada de divulgar sua empresa, produto ou serviço e ficaram impossibilitadas de usarem. Para os grandes anunciantes a verba é simplesmente redirecionada”.
Segundo os dados obtidos pela pesquisa apresentada, a maioria dos entrevistados já viu anúncios colocados de forma irregular na cidade, é a favor da restrição das fachadas pela prefeitura, entende que é a própria prefeitura quem deve fiscalizar a mídia externa, não concorda com a utilização do mobiliário urbano para anunciar um produto ou serviço, ou concorda, desde que seu uso seja planejado e principalmente sem excessos. Com relação à lei Cidade Limpa as opiniões ficaram divididas. Comentários muito pertinentes foram feitos, principalmente com relação a total proibição da propaganda ao ar livre.

Poluição Visual em Blumenau

Opnião dos profissionais que atuam na área de Publicidade e Propaganda em Blumenau.
Foram entrevistados quinze profissionais no total, abordando as áreas de criação, produção, mídia e atendimento.
Para conhecer como anda a situação da propaganda ao ar livre em Blumenau, foi perguntado se os entrevistados costumam receber muitos folders, panfletos, flyers, quando estão andando na rua ou parado no semáforo. Se já se constrangeram ou se distraíram por alguma mídia exterior ou ainda se já viram placas, faixas em locais inadequados. E se concordam com a restrição da prefeitura das fachadas de estabelecimentos comerciais para uso de anúncios indicativos.
Com relação à limitação do uso da fachada o entrevistado 01 comenta: “É preciso se criar um padrão de veiculação, se não vira bagunça mesmo. O que mais tem saído de circulação tem sido mesmo as propagandas grotescas”. O Entrevistado 01 ainda responde que “não concorda com a utilização de postes e calçadas, pois polui o ambiente sem trazer retorno”.
O assunto é polêmico, enquanto uns opinam pensando na poluição visual outros pensam em estratégias para acrescentar o poder de persuasão e obter retorno para seus clientes, como diz o entrevistado 06 sobre o uso do mobiliário urbano: “Pode ser usado, desde que bem planejado, como por exemplo, num ambiente de guerrilha” O entrevistado 02 concorda sobre a utilização do mobiliário urbano e diz que: “Se bem utilizado, acredito ser útil e uma excelente forma de divulgar um produto / serviço, mas sem excessos”.
Desta forma a pesquisa foi feita com todos os entrevistados, por motivos de tamanho dos post, não colocarei todas as respostas dos entrevistados. Em breve o TCC estará na Biblioteca da Furb.
Como Combater a Poluição visual
Com base nos dados obtidos pela pesquisa bibliográfica e nas entrevistas com profissionais que atuam na cidade de Blumenau assim como o estudo de caso da lei cidade limpa implantada na capital paulista este trabalho se propõe a contribuir para que a cidade de Blumenau não se torne mais poluída visualmente falando e que nem chegue ao ponto em que a cidade de São Paulo chegou. Para isso sugerem-se algumas atitudes que deve ser levado em consideração com relação à mídia exterior na cidade de Blumenau: (1) padronização; (2) regulamentação.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Cápitulo 4. Lei cidade Limpa

A lei leva em consideração a testada de cada imóvel, ou seja, a linha divisória entre o imóvel e a via pública. Em imóveis com testada inferior a dez metros lineares a área total do anúncio deverá ser de no máximo um metro e cinqüenta centímetros quadrados. Em imóveis com testada superior a dez metros, poderão ter dois anúncios indicativos que não ultrapassem quatro metros quadrados e sua altura. Os totens, não poderão ser maiores que cinco metros e devem estar dentro do lote do estabelecimento comercial. Quando o imóvel tiver mais de cem metros de testada, poderá ter dois anúncios com uma área total que não ultrapasse dez metros quadrados cada um. Entram nesse cálculo inclusive os anteparos dos anúncios, no caso de um fundo colorido fazer parte da logomarca ou de bonecos, infláveis ou não, colocados em frente de estabelecimentos (SÃO PAULO...,2007).

SÃO PAULO pode se tornar uma Cidade Limpa. São Paulo 09 jan 2007. Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=14184 Acesso em: 09 maio 2008.

Contra Movimento

O diretor do Sindicato dos Publicitários também se manifestou contra a lei cidade limpa. Apenas algumas adaptações na lei atual já seriam suficientes para restringir a poluição visual em São Paulo.

Em Setembro, a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) publica uma carta com o título: São Paulo hostiliza propaganda de qualidade. A carta é em resposta a aprovação da agora lei cidade limpa pela câmara dos vereadores da cidade de São Paulo. Na carta a ABA faz duras criticas a extinsão das opções de mídia exterior que até então eram utilizadas (SUZUKI, 2006).

Desde a implantação da lei aprovada no dia 26 de Setembro de 2006 a prefeitura recebeu noventa e seis mandatos de segurança e cento e quatorze ações ordinárias contra a Cidade Limpa. O tribunal de justiça aos poucos foi suspendendo as ações. Em fevereiro, de uma só vez o presidente do tribunal de justiça suspendeu cinquenta e cinco liminares (TRIBUNAL,2006).

SUZUKI, F. Sepex irá propor adaptações na lei à Prefeitura. Meio e Mensagem. São Paulo, 02 Ago 2006. Disponível em: http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Sepex_ira_propor_adaptacoes_na_lei_a_Prefeitura Acesso em: 03 abr 2008.

TRIBUNAL de justiça derruba ultima liminar contra lei cidade limpa. São Paulo 06 dez 2007. Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=20158 Acesso em: 09 maio 2008.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Capítulo 3. Poluição Visual Urbana

A poluição visual se caracteriza pela ocupação desordenada de uma área urbana que como conseqüência gera uma desfiguração da paisagem (MOTA,1999). O autor afirma ainda que o ser humano é sensível e por isso estas mudanças influenciam no bem estar das pessoas, caracterizando assim uma forma de poluição.

MOTA, S. M. Urbanização e meio ambiente. Rio de Janeiro, 1999.

Poluição Visual em Capitais Brasileiras

Independente do tamanho da cidade ou o número de sua população com a aprovação da lei em São Paulo outras prefeituras também criaram leis a respeito da poluição visual. Cada cidade encara a poluição visual de maneira diferente, adaptando-se a sua realidade.

Goiânia: O que se vê, em Goiânia, é decorrente do excesso de outdoors colocados em parques, na frente de escolas e em terrenos distribuídos pela cidade. O outdoor é um elemento importante para anunciar venda de produtos e serviços, mas que gera estresse, compromete o trânsito e poluí a cidade visualmente falando quando usado em excesso (VIEIRA, 2007).

Rio de Janeiro: Na cidade a poluição visual gera polêmica, pois existe um projeto de lei criado pelo vereador Paulo Cerri que está parado ha cinco meses. Segundo o prefeito do Rio de Janeiro César Maia a lei deve ser mais flexível do que a criada em São Paulo. “Basta ser garantido o direito à paisagem e ao patrimônio cultural” (PROJETO...,2008, p.1).

Salvador: Segundo Costa Júnior (2008) existem em Salvador, sete empresas cadastradas na Central do Outdoor, órgão que regulamenta esta atividade e que estas empresas possuem juntas cerca de mil e cem outdoors, fora outras empresas que não são associadas. A cidade sofre com propaganda irregulares colocada nos postes de mães de santo que prometem a volta da pessoa amada em 48h.

Vieira, P. V. Poluição visual esconde uma Goiânia mais bela. O Estado RJ online, Goiânia, 28 set 2007. Notícias. Disponível em: http://www.oestadorj.com.br/?pg=noticia&id=767. Acesso em: 17 abr 2008.

PROJETO para diminuir poluição visual no Rio está parado na câmara dos vereadores. O Globo online. Rio de Janeiro, 21 fev 2008. Disponível em: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2008/02/20/projeto_para_diminuir_poluicao_visual_no_rio_esta_parado_na_camara_dos_vereadores-425753727.asp . Acesso em: 17 abr 2008.

COSTA JÚNIOR, J. Falta de fiscalização faz crescer poluição visual. Correio da Bahia. Salvador, 30 mar 2008. Aqui Salvador. Disponível em: http://www.correiodabahia.com.br/aquisalvador/noticia.asp?codigo=150631. Acesso em: 17 abr 2008. Acesso em: 17 abr 2008 . Acesso em: 17 abr 2008

Poluição Visual em Blumenau

O projeto de lei do executivo que restringe a mídia exterior na cidade de Blumenau foi votado no mês de julho de 2008.

Já existe na cidade uma lei, de doze anos atrás que regulamenta este setor. A diferença da nova lei, segundo Costa (2008) é que a colocação de mais de um outdoor no mesmo espaço vai depender do tamanho do terreno e não de sua localização.

A nova lei restringe a dois outdoors por terreno com frente de até trinta metros. Terrenos com frente superior a trinta metros poderão ter até quatro placas. Com a nova lei até trinta por cento da propaganda ao ar livre será retirada das ruas.

A nova proposta leva em consideração o patrimônio histórico e cultural da cidade. Ele também condiciona os letreiros em prédios cadastrados pelo patrimônio histórico, cultural, arquitetônico e paisagístico da cidade. A panfletagem também será restringida pela prefeitura que irá estipular data e local específicos para a ação.

O setor de publicidade e propaganda terá o prazo de dezoito meses para retirar as peças irregulares. Após a notificação de trinta dias quem ainda não tiver retirado as peças irregulares, pagará multas que variam de cem, a mil e quinhentos reais.

A fiscalização será feita por um equipe da Prefeitura.

COSTA, D. Só emplaca em 2009, Jornal de Santa Catarina, Mídia externa. Blumenau 04 de jun 2007 p. 9.

sábado, 26 de abril de 2008

Vai entender...

Hoje, mudei o ponto de acesso da internet aqui na biblioteca e o site da Prefeitura de São Paulo entrou, o que contém informações sobre a lei cidade limpa também.

Se quiserem conhecer acessem: http://ww2.prefeitura.sp.gov.br//cidadelimpa/

Agora, sejam críticos e tentem ler nas entrelinhas.

Se tiverem dificuldades em fazer isso, abaixo cito um texto que vai ajudar...

o texto original está aqui.

Existe realmente poluição visual?

Por Wilson de Oliveira Souza

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, encaminhou projeto de lei à câmara do município com o objetivo de proibir a publicidade exterior na cidade. Para justificar o ato, o prefeito, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo menciona que 90% da publicidade exterior paulistana está fora-da-lei e que “com leis confusas, obscuras e contraditórias, o mercado é regulado por uma margem imensa de subjetividade que abre oportunidades de corrupção”. Além disso, ele aponta que o setor é responsável pela “poluição visual da cidade”, sem, entretanto, apontar qualquer indício nesse sentido. Ao contrário do que se imagina, o prefeito não pesquisou o suficiente para tal alegação, pois se o fizesse, certamente não encontraria qualquer estudo, notícia ou referência de dano causado ao ser humano pela publicidade exterior no meio urbano.

(…) Nem mesmo acidentes de trânsito - há os que acusam a publicidade exterior de desviar a atenção de motoristas e pedestres - foram noticiados tendo como causador a propaganda ao ar livre. O que se depura do projeto de proibição proposto pelo prefeito de São Paulo é que o mesmo tenha outra finalidade, que não a preservação da saúde e do bem-estar da população.

Também foi citado o texto pelo blog lá fora, especializado em mídia exterior no dia 07 de Fevreiro de 2007.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Revolta !

Alguns blogs são bloqueados pela FURB. Sites também, não consigo entrar por exemplo no site da prefeitura de São Paulo, que criou uma espécie de cartilha sobre a lei cidade limpa. Juro que não entendo o critério...
O Orkut também é bloqueado. Gostaria de divulgar meu trabalho em algumas comunidades sobre criação publicitária, mídia e até na comunidade do curso de publicidade e propaganda da FURB. Mas isso é um problema, se já estou furioso agora, imaginem se eu tivesse procurando um ponto de internet na biblioteca pra fazer meu trabalho e uma poita, sentada horas e horas vendo albuns de fotos no orkut e mandando recadinhos ??
Coisas do cotidiano de um em breve, muito em breve publicitário.

Capítulo 2. História da Propaganda ao Ar Livre

Para se entender o que acontece hoje na capital paulista com relação a poluição visual na publicidade e propaganda é adequado conhecer a história da propaganda ao ar livre, pois os fatos recentes são conseqüências de diversos fatores.

História da Propaganda ao Ar Livre em SC

Em 1935 (...) o mercado sentia falta de um veículo de comunicação realmente eficiente. Na época apenas folhetins eram entregues aos pedestres, homens-propagandas anunciavam de megafone. O jornal não dava grandes resultados.

Walter Linhares abriu a Wali Painéis em Florianópolis, primeira empresa de painéis de Santa Catarina em 1956. Mais tarde, a empresa passou a integrar o grupo Pereira de Souza, considerada a maior rede nacional de outdoors. Os painéis da época eram pintados a mão e colocados ao longo das rodovias. Foi dele também a iniciativa de colar cartazes pintados no interior dos ônibus urbanos e interestaduais.

Na época lojistas inovavam com formas alternativas de publicidade. Era comum, por exemplo, os comerciantes alugarem aviões teco-teco para lançar panfletos sobre a cidade.

PROPAGUE. Propague 25 anos de história da Propaganda de Santa Catarina, [1996]

Outdoor

Em agosto de 1929, ocorre em São Paulo, a instalação da primeira empresa exibidora de outdoor do país conhecida como Publix, que exerce suas atividades até hoje. O autor afirma que os outdoors eram pequenos e recortados de forma oval para serem colocados em postes. Pouco depois, surgiu a Companhia Americana de Anúncios em Estradas de Rodagem, uma empresa de painéis, abre uma subdivisão chamada Empresa Americana de Propaganda, dedicada aos cartazes urbanos. Cada empresa que começava, desenvolvia a profissão a seu jeito. Enquanto uns colavam cartazes sobre placas de ferro fundido outros pintavam luminosos em vidro e cristal e reclames em fachadas de lojas. Naquele tempo, nem se falava em chapas galvanizadas, muito menos em plásticos acrílicos. Não existia a gigantografia, e os desenhos eram feitos a mão, diretamente na chapa de impressão, cor por cor, chapa por chapa.

SABADIN, C. S. Outdoor: uma visão do meio por inteiro / Central de Outdoor. São Paulo: Central de Outdoor, 1997 (Rio de Janeiro: Bloch Ed.)

História da Propaganda ao Ar Livre

Alguns fragmentos da propaganda ao ar livre no Mundo:

* A história da propaganda ao ar livre se perde na origem dos tempos. Pela impossibilidade de imprimir um jornal ou transmitir ondas de rádio há alguns séculos atrás, o outdoor foi o primeiro meio publicitário utilizado pelo homem para divulgar seus produtos, serviços e idéias.

*Na Roma Antiga, a propaganda, já se parecia mais com o que se conhece hoje. Utilizavam-se retângulos divididos por tiras de metal instalados sobre muros e pintados de cores claras, onde qualquer interessado poderia escrever com carvão mensagens de venda, compra ou troca de mercadorias.

*SABADIN, C. S. Outdoor: uma visão do meio por inteiro / Central de Outdoor. São Paulo: Central de Outdoor, 1997 (Rio de Janeiro: Bloch Ed.)

História da Propaganda ao Ar Livre no Brasil

Na primeira década do século vinte, com o crescimento das cidades, a chegada de um milhão de imigrantes, a evolução no sistema de transporte, o surgimento de novos prédios, a expansão e abertura de novas avenidas, a mídia de massa era o principal desafio da época do Brasil república. Nesta época eram colocados cartazes e painéis de grande porte nos edifícios. Também nesta época surgiram os bondes elétricos que nas grandes cidades eram o meio de transporte utilizado pela maioria das pessoas. Cartazes eram colados nas fachadas dos prédios, dentro dos bondes e até eventos como o carnaval e competições esportivas eram utilizados como mídia para atingir a massa. Foi também num carnaval carioca que surgiu o primeiro carro alegórico com anúncios do Brasil, em 1900.

Foi em 1901 que o cartão postal chega ao Brasil. Eram dos tipos mais variados, e acessíveis economicamente falando. Com isso, anunciantes da época perceberam a oportunidade e o cartão postal vira febre. Eram feitos a mão, trabalhados com buril ou impressos em litografia. Vinham da Europa, ou da América do Norte em lotes e milhões deles circularam por aqui.

*CADENA, N. V. 100 Anos de Propaganda. Brasil, 2001.

Estudo de Caso lei Cidade Limpa e suas implicações na cidade de Blumenau

Então vamos conhecer meu trabalho.

Meu objetivo geral é Conhecer as implicações da Lei Cidade Limpa (lei sobre mídia exterior implantada em São Paulo no ano de 2007) na região de Blumenau.

Para isto acontecer seguirei os seguintes passos:

1) Irei Conceituar mídia exterior e poluição visual urbana;

2) Irei apresentar as principais causas e conseqüências da lei Cidade Limpa;

3) Discutirei as implicações da lei Cidade Limpa com os profissionais de criação, produção, mídia e atendimento na região de Blumenau.
Gostaria também de dizer que quem está me orientando é o Prof. Msc. Hans Peder Behling.

De volta ao Mundo dos Blogueiros...

Pois é pessoal, o ano de 2007 acabou já faz quase 5 meses e eu não me formei... mas não abalado por isto, retomei meu tcc, com algumas alterações e to mandando ver... Justamente por isso, retornei a postar nesse blog e darei continuidade apresentando meu tcc agora em fase bem adiantada.